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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Significado do beijo na Cruz na Sexta-feira Santa


Padre Antônio Xavier
Comunidade Canção Nova, Terra Santa


Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.).

Esta celebração é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. Memorial não é apenas relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos.Mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, a trazemos em nós.

Os cristãos peregrinos dos primeiros séculos a Jerusalém nos descrevem, através de seus diários que, em um certo momento desta celebração, a relíquia da Santa Cruz era exposta para adoração diante do Santo Sepulcro. Os cristãos, um a um, passavam diante dela reverenciando e beijando-a. Este momento é chamado de Adoração à Santa Cruz, que significa adorar a Jesus que foi pregado na cruz através do toque concreto que faziam naquele madeiro onde Jesus foi estendido e que foi banhado com seu sangue.

Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crufixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus, é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali, é beijar a face de Jesus. Por isso, não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, ao reverênciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato que foi através da Cruz que fomos salvos.

Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. "Jesus está vivo!" Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o simbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação.

Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Mais que servos, amigos de Deus

Quantas vezes estamos insensíveis, incapazes de ouvir a voz de Deus que nos indica o caminho. Nós estamos perdendo a capacidade de nos emocionar, perdendo a sensibilidade para as coisas de Deus. Neste século, nos tornamos insatisfeitos com tudo, insensíveis. Meu irmão, ouça a voz de Deus e deixe-se conduzir por Ele. Seja mais que servo, seja amigo, seja íntimo de Jesus.
 Ef 6, 10-20: "Fortalecei-vos no Senhor, para que possais resistir às ciladas do demônio" - Armadura do Cristão
Vivemos um tempo muito difícil, de transição, de estabelecimento de uma nova ordem. E temos um papel fundamental nessa ordem na Igreja. A Igreja precisa de nós! Existe uma onda de iniquidade que se levanta e avança, como um tsunami. A Igreja tem se manifestado. Somos Igreja também. A defesa da vida faz parte do nosso ministério também. Temos um fato específico nesses dias que é a questão do aborto. Que tragédia seria se essa lei fosse aprovada.

Este ano perdemos uma grande missionária,  Zilda Arns. A Igreja em que ela estava desabou, mas a cruz que havia lá ficou de pé, porque a Cruz não tombará! Tomemos a realidade da Santa Cruz de Cristo que é o nosso lugar. Sem essa de ser apenas "meu negócio é cantar", somos chamados a denunciar também. Todo que está com Cristo está crucificado com ele. Quer se salvar? Escolha a montanha da Cruz. O inimigo chegará até a frente da cruz, mas não irá além dela. Se você estiver na Cruz, estará salvo. Protegido. O tsunami passará por baixo, sob nossos pés, mas não nos atingirá.

Alguém aqui quer seguir Jesus? Porque se alguém quiser seguir Jesus - e não é para todos - então toma a tua Cruz, e segue! Muitos levantam a bandeira da "música católica", pois abaixem essa bandeira, e levantem a bandeira da Cruz de Cristo! Os servos que fazem as obras 'para' Deus farão muitas, e ficarão cansados. Mas aquele que conquistar a intimidade com Ele ficarão fadados a fazer a obra 'de' Deus!

Nosso chamado é para a Glorificação de Deus e edificação do seu povo
A realização do Ministério passa por nós, que somos fracos. Mas é na nossa fraqueza que Deus revela sua força. Quando se é de Deus, é mais do que eficiente, é eficaz! Deixe-se conduzir por Ele!
Deus nos quer. Deus nos quer agora. Se Jesus não tem a você, ao seu coração, a Ele não interessará a sua música, seu teatro, sua dança! Jesus prefere você calado, desde que Ele tenha a você, ao seu coração. Todo ministério eficaz será fruto de uma profunda intimidade com Jesus. Essa intimidade torna fecunda todas as coisas, torna nova todas as coisas.
O grande segredo não está em ensaiarmos muito, o segredo está em nos apaixonarmos por Jesus.
O desafio para os músicos não é tocar a música, e nem cantar maravilhosamente, é SER DE DEUS!
Ah se nós fossemos mais de Deus! Se amássemos mais a Jesus! Como seria diferente o meu ministério! Se fossemos mais de Deus, não iria ter lugar para tanto fruto, não iria ter lugar dentro da Igreja. Não iria caber no Grupo de Oração.
Não porque somos melhores, ou porque temos melhores instrumentos, mas porque somos amigos de Cristo. Antes de sermos músicos, somos uma alma a ser conquistada.

Rezemos: para onde o seu ministério está te levando, meu irmão? Pensa nisso!
Você tem feitos muitas obras para Deus? Ou Deus tem feitos muitas obras em você?
A quem buscais?

Rezemos: perdão Senhor por buscarmos o triunfo da manhã da ressurreição, mas não querermos crucificar os desejos humanos que trazemos em nós. Por não querermos crucificar nosso orgulho, nosso querer, nossas vontades. Perdoa-nos, Jesus!
Purifica-nos, restaura-nos. Eis-nos aqui, Senhor!

O mundo espera o canto novo que brotará de sua boca, ó amigo da Cruz!
O mundo está carente da nossa compaixão. Precisamos urgentemente cantar a compaixão de Deus para nossos irmãos. A compaixão salva as pessoas. Sirva generosamente a "água que tu tens", experimente evangelizar onde ninguém quer ir. A compaixão salva. Experimente manifestar a compaixão em seu ministério. Exerça seu ministério em hospitais, velórios, apresente Jesus aos que sofrem!
Você não pode negar o seu ministério àquele que necessita! Anuncie a palavra "oportuna e inoportunamente".
Entre nos hospitais, nos asilos! Quem sabe a vontade de Deus para o seu ministério será cantar por aqueles que sofrem? Quem sabe o seu ministério não passa pelo hospital da sua cidade, ou pelas cadeias? Que lugar mais propício do que a cadeia para evangelizar?
Abrace a Cruz! Realiza seu Ministério!

Rezemos: queima tudo que é palha, tudo que é vil, tudo que é vão no meu irmão. Tudo que é caricatura, que é falsidade! Queima, Senhor!

Queima no teu Nome Senhor, pelo teu Sangue, tudo que não presta na vida do meu irmão. Purifica o seu ministério. Para que se levante um ministério novo, uma vida nova. Um homem novo! Que seus acordes sejam novos, que sua história seja nova!
Que seus olhos se abram para as necessidades de sua comunidade, do seu grupo de oração. Que se abra o seu coração para servir, para amar. Que se abra ao amor, à Palavra de Cristo. Eis aqui o meu irmão. Eu te entrego Senhor, toma posse! Sem reservas!
Não pelos meus méritos, Senhor, mas pelos teus! Pelo teu sangue! Pelos méritos das suas Santas Chagas! Levanta, Senhor, um novo ministério  em mim, no meu irmão, em todo o Brasil! Um novo ministério de evangelização. Homens novos que cantem um cântico novo!
Porque não haverá cantico novo se não houver homens novos!
Eis-me aqui, Senhor. Eis-nos aqui. Toma-nos, toca-nos, conduza-nos, liberta-nos!

Encontro de Musica e Artes - Paulinia - Outubro de 2010

Indulgência plenária na Semana Santa

O dom da indulgência manifesta a plenitude da misericórdia de Deus, que é expressa em primeiro lugar no sacramento da Penitência e da Reconciliação.
(Penitenciária Apostólica – O Dom da Indulgência http://www.vatican.va/roman_curia/tribunals/apost_penit/documents/rc_trib_appen_pro_20000129_indulgence_po.html)


Durante a Semana Santa podemos ganhar para nós ou para os defuntos o dom da Indulgência plenária.
Indulgência é definida no Código de Direito Canónico (cf. cân. 992) e no Catecismo da Igreja Católica(n. 1471), assim:


A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela acção da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.



Para ganhar a Indulgência plenária além de ter realizado a obra enriquecida se requer o cumprimento das seguintes condições:
a) Exclusão de todo afeto para qualquer pecado, inclusive venial. Portanto, temos que rejeitar de vez aquilo que muitos chamam de “pecado de estimação”.
b) Confissão sacramental, Comunhão eucarística e Oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem ser cumpridas uns dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a Indulgência plenária, mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra.
Deve-se ressaltar que com uma só confissão sacramental podemos ganhar várias indulgências. Mesmo assim, convém que se receba frequentemente a graça do sacramento da Penitência, para aprofundar na conversão e na pureza de coração. Por outro lado, com uma só comunhão eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma Indulgência plenária.
A condição de orar pelas intenções do Sumo Pontífice se cumpre rezando-se em sua intenção um Pai Nosso e Ave-Maria, mas se concede a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra fórmula, segundo sua piedade e devoção.
Durante a Semana Santa, são as seguintes obras que gozam do dom da Indulgência plenária:
Quinta-feira Santa
- Se durante a solene reserva do Santíssimo, que segue à Missa da Ceia do Senhor, recitamos ou cantamos o hino eucarístico “Tantum Ergo” (”Adoremos Prostrados”).
- Se visitarmos pelo espaço de meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no Monumento para adorá-lo.
Sexta-feira Santa
- Se na Sexta-feira Santa assistirmos piedosamente à Veneração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.
Sábado Santo
- Se rezarmos juntos a reza do Santo Rosário.
Vigília Pascal
- Se assistirmos à celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo de noite) e nela renovamos as promessas de nosso Santo Batismo.



terça-feira, 19 de abril de 2011

Versão em Anime do filme Jesus

Conheça e assista a versão em animação japonesa (Anime) do filme Jesus
Com o objetivo de atrair um público jovens que assiste séries japonesas como Pokemon, Dragon Ball e tantas outras a animação “Meu último Dia (My Last Day) é uma adaptação do conhecido filme “JESUS” criado pelo Projeto de Filme JESUS do ministério da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo para uma versão Anime (animação japonesa).
Diferente do projeto original a animação é um curta-metragem ou seja em 9 minutos busca contar a história da crucificação de Cristo através dos olhos do ladrão que estava pendurado ao lado dele. O objetivo da animação é mostrar ao público a oportunidade de testemunhar a transformação pessoal do criminoso diante da verdade de Jesus.
Ao fim do filme um site que responde a pergunta “Quem é Jesus” é apresentado como uma proposta interativa e evangelística.
Aliando animação, internet e um vídeo rápido esse projeto tem o claro objetivo de capturar a atenção de uma geração conectada e que não conheceu a versão clássica do filme. Segundo um dos responsáveis pelo projeto, Greg Gregoire, “o clássico filme “Jesus” é superior a 31 anos e ainda muito eficaz em muitos contextos, a próxima geração – a geração Internet – e outras audiências dos meios de comunicação sofisticados precisava de uma maneira diferente de conectar com a história”.
A animação “Meus últimos dias” estréia no dia 21 de Abril mas já pode ser visualizada através do site Global Short Film Network

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ORAÇÃO A SÃO PAULO APOSTOLO


Ó glorioso e grande apóstolo São Paulo, mestre dos gentios, corajoso, seguidor de Cristo, destemido evangelizador, fundador de comunidades, dai-nos este espírito de apóstolo de vosso Mestre Jesus, a fim de que possamos dizer a todos – “Já não sou eu quem vivo, mas é o Cristo que vive em mim”.
Iluminai a todos os povos com a luz do Evangelho, que com tanto amor testemunhastes, procurando estabelecer no mundo, o Reino da justiça e de amor do vosso Mestre. Suscitai muitas vocações missionárias, que a vosso exemplo, levam Cristo a todos os povos. São Paulo apóstolo, rogai por nós.

Profecia para a música católica

Isaías 12 – o tema é cântico de libertação

'1 E dirás naquele tempo: Eu vos rendo graças, Senhor, porque vos irritastes; vossa cólera se aplacou e vós me consolastes. 2 Eis o Deus que me salva, tenho confiança e nada temo, porque minha força e meu canto é o Senhor, e ele foi o meu salvador. 3 Vós tirareis com alegria água das fontes da salvação, 4 e direis naquele tempo: Louvai ao Senhor, invocai o seu nome, fazei que suas obras sejam conhecidas entre os povos; proclamai que seu nome é sublime. 5 Cantai ao Senhor, porque ele fez maravilhas, e que isto seja conhecido por toda a terra. 6 Exultai de gozo e alegria, habitantes de Sião, porque é grande no meio de vós o Santo de Israel'.

Isaías também passou pelo fogo do fruto da irritação de Deus, mas em meio ao sofrimento o Senhor o consolou, e  por quê? Porque Ele sabia quem era o Deus que o salvava, em quem ele tinha posto a sua confiança e qual era o Deus para quem ele cantava.
A sua força vinha do Senhor, ele sabia qual era a razão do seu cantar...
O Senhor é a razão!

E a pergunta que eu faço hoje é:
Por que cantas? Por que pregas? Por que fazes o que fazes? Qual é a motivação do seu coração?

Jovens que estão inseridos no ministério de música por que cantas? O que te sustenta para você realize esse ministério? 
Cada dia mais eu encontro irmãos queridos no meu coração que trabalham no ministério e encontram-se desanimados, dizendo que a música católica está em crise e com muitos motivos para abandonar...
Diz a música do Walmir Alencar:  Vê o tempo é curto e não dá pra esperar, Tu não vês, o tentador só procura te enganar, dizendo que tens muitos motivos, enfim, para tudo abandonar, Agarra o que é teu, permanece fiel, luta sem desanimar...’

Irmãos, o nosso ministério não pode estar à mercê das circunstâncias.
Ah se me aplaudirem eu canto, se tiver bom som, eu toco...
Ah se... ah se...

Em Isaías vem dizer que a razão do meu cantar é o Senhor. Os acontecimentos virão e no decorrer do tempo vão se multiplicando, e como diz na música  da Salette: ‘Tudo passa, só Deus permanecerá... e Ele voltará’.
A resposta para um ministério fecundo está nessa busca incessante da face de Deus

Por que cantas? Por que pregas? Por que fazes o que fazes?
Precisamos fazer essa descoberta, saber o porquê e para quem destina o nosso trabalho, o nosso ministério, e uma vez descobrindo isso, mergulhar nessa feliz realidade.

Salmo 39 – Ele me ouviu quando clamei por socorro e me pôs nos lábios uma nova canção...

As circunstâncias por muitas vezes nos afastam de realidade concretas em nossa vida, mas quem não passou por dificuldades no ministério?
Duras provas...

A palavra para nós é: Não se renda!! Não desista! Resista! Insista!
A ‘tempestade’ dura por uma noite. Pode a tristeza durar até o anoitecer, mas a alegria vem ao amanhecer, canta padre Jonas.
Se o Senhor for o seu canto, Ele se inclina para vc...

Sinto muito em dizer para você que não porque somos ministros de música e pregadores que seremos privados das tribulações, mas ainda assim não se renda! Não desista! Fica firme! Porque a minha força e o meu canto não estão apoiadas nas minhas qualidades, no que eu faço ou deixo de fazer... mas é no Senhor. Aconteça o que acontecer, Ele é o Senhor. Se estivermos firmes n’Ele a nossa canção será sempre nova.  Nos apoiemos nisso e busquemos uma verdadeira conversão para os nossos corações.


Tenhamos posição de músico convertido ao Autor de toda música, o Senhor, e não ao charme, as luzes, as câmeras, aos microfones sem fio...

O meu canto é o transbordamento daquilo que vivo no meu relacionamento com Deus, que vivo na paróquia, no meu grupo de oração, é fruto da minha conversão...
Buscar a face de Deus com todas as limitações que eu tenho.

Cada vez mais estamos sendo seduzidos a nos envolvermos com as as obras de Deus e não com o a Autor da  música.

Deus está nos desafiando: jovens, vocês precisam transceder, ir além, dar um salto não na quantidade, mas na qualidade da espiritualidade.
Na realidade que o mundo nos apresenta hoje quanto as novidades tecnológicas, se ficamos nessa da novidade desenfreada estamos ‘fritos’, porque o mundo vai de mal ao pior, e é preciso voltar lá atrás na essência, ao pé do altar onde a fecundidade está.

O mundo busca o vislumbre, mas Deus espera do nosso ministério a fecundidade, sob a graça do Espírito.

O nosso canto tem que estar apoiado no amor.
Cantar para Deus é muito fácil, qualquer um pode cantar, mas permitir que Deus cante em nós é uma outra história.
Para que o Senhor cante em nós precisamos fazer comunhão com Ele, buscá-Lo.
Onde é a fonte você tem ‘bebido’? Em que lugar você, músico católico, tem buscado o seu crescimento pessoal, crescimento na integridade, a sua santificação?
Qual é o grupo? Tem se reunido para rezar com o seu ministério? Tem seu tempo de oração pessoal? E os sacramentos como vão?

Muitas vezes sentimos aridez porque não buscamos a Deus, porque não nos envolvemos com Ele.

A relação com Deus vai se perdendo com Deus e perde-se a referecnia do seu canto
Se não é o Senhor a sua força e seu canto vazia é a sua canção

O Espírito Santo diz: volta ao Senhor! Pára tudo e volta afim de que o seu canto permaneça e possa ecoar, alcançar os corações. Você precisa ser esse homem e mulher de Deus!

As obras da sua voz, do seu tocar sejam defcunas a ponyo de trabalhar em vc antes memso d etocar na spessoas.

Quantas vezes, estamos áridos e  conduzimos encontros e quando acaba a gente não sabe o que aconteceu quanto as pessoas que participaram desse encontro porque, na verdade, nada aconteceu em nós enquanto conduzíamos. Até fizemos  o povo rezar mas não rezamos, fizemos o povo cantar, mas nós mesmos não cantamos...
Permita que Deus cante em você!


Jovens, não sei qual a motivação que te trouxe para este festival mas eu quero te dar uma motivação mais nobre para que não precise mudar apesar dos acontecimentos:
Que a sua canção seja o Senhor!
Neste ano, nós da missão mensagem Brasil, completamos 26 anos de ministério de música, e eu 25 anos porque foi em 82 que eu fiz a minha primeira música, e quantas vezes desde lá tivemos motivos para entregar os pontos por causa das circunstâncias. Quantos irmãos serviram a Deus do meu lado cantando e tocando, e os acontecimentos deste tempo levaram um e outro e foram embora...

Pregação realizada no Acampamento de Músicos na Canção Nova - 27 jun. 2007

quinta-feira, 7 de abril de 2011

HOMENS E DEUSES


Concorrente da França ao Oscar, premiado em Cannes, encontra a hombridade que há nos votos de fé


Na preparação para a Semana Santa, a distribuidora Imovision, com o apoio da CNBB, leva aos cinemas brasileiros o filme francês “Homens e Deuses” (Des Hommes et des Dieux, 2010), de Xavier Beauvois. O longa retrata a história real da comunidade de monges cisterciences (trapistas) franceses, que foram assassinados em Thibirine, na Argélia, no ano de 1996, e deram seu testemunho pela missão monástica a eles confiada, como a aproximação de diálogo cristão e muçulmano.
A estreia será realizada no Rio de Janeiro e em São Paulo no dia 15 de abril, se estendendo depois para outros estados. Na noite de 14 de abril, haverá uma pré-estreia no Cine Odeon para convidados da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Cada paróquia da cidade vai enviar um representante e os seminaristas também receberão o convite.
 A produção já alcançou uma bilheteria de mais de três milhões de pessoas na França e foi vencedora do Grand Prix no Festival de Cannes, mostrando o testemunho dos monges que, de acordo com o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, que é cisterciense. pode ser um despertar vocacional para muitos jovens.

“Temos certeza que, aqui no Brasil, este filme fará sucesso, porque oferece condições de diálogo, de propostas para viver os valores humanos e cristãos, tendo presente a vida simples dos monges, no seu cotidiano, e o testemunho de dar a vida pelo povo do vilarejo”, disse Dom Orani.