seu chamado, no silêncio.
Não saiu gritando aos quatro ventos que seria a Mãe do Filho de Deus e que tinha sido
a escolhida; afinal de contas, não foi isso que Deus havia lhe pedido.
Esse acontecimento nos faz refletir, pois precisamos buscar a sabedoria do silêncio e da
alegria íntima e verdadeira com Deus.
Maria não sentiu orgulho, nem vaidade, para contar esse grande acontecimento. Seus
sentimentos eram outros. Tudo era um mistério e somente Deus poderia revelá-lo.
Ela, quando voltou da casa de sua prima Isabel, não contou nada do acontecido nem
para José, seu noivo e futuro marido.
Você já imaginou a angústia dela e a dúvida de José?
Maria silenciou. Sabia que somente Deus poderia desvendar este mistério escondido no
seu silêncio.
E quanto à mãe de Maria? Será que ela soube da Anunciação nesta ocasião?
Certamente não. Seria possível que, na sua enorme emoção contasse ao menos para
um parente próximo, e este a outro e, assim por diante, e dessa forma todos viriam a saber e
nada entender.
Era melhor o silêncio, que também não seria entendido, mas que não poderia ser
contestado.
Maria se cala e Deus fala...
"José, Filho de Davi, não tenhas receio de receber Maria, tua esposa; o que nela foi
gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás o nome de Jesus, pois ele
vai salvar o seu povo dos seus pecados."
Maria é esposa e, como tal, silencia suas vontades em favor de José.
"As mulheres sejam submissas aos maridos, como ao Senhor. Pois o marido é a cabeça
da mulher, como Cristo é a cabeça da Igreja, seu Corpo, do qual ele é o Salvador. Por outro
lado, como a Igreja se submete a Cristo, que as mulheres também se submetam em tudo, a
seus maridos."
"Durante a instrução, a mulher fique escutando em silêncio, com toda a submissão. Que
ela não ensine, nem mande no homem, mas fique em silêncio."
E é José quem determina o que é preciso fazer e como fazer, porém com respeito e
muito amor.
"Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo também amou a Igreja e se entregou
por ela... É assim que os maridos devem amar suas esposas, como amam seu próprio corpo...
Deus, na intenção de proteger seu Filho, dava ordens a José, a cabeça da família, o
protetor e guardião da Sagrada Família, e Maria obedecia em silêncio.
E é José quem determina o que é preciso fazer e como fazer, porém com respeito e
muito amor.
"Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo também amou a Igreja e se entregou
por ela... É assim que os maridos devem amar suas esposas, como amam seu próprio corpo...
Deus, na intenção de proteger seu Filho, dava ordens a José, a cabeça da família, o
protetor e guardião da Sagrada Família, e Maria obedecia em silêncio.
Hoje em dia tudo é tão diferente!
Parece antiquado, ultrapassado essa maneira de agir de Maria.
Mas será que o comportamento dos casais de hoje é melhor, é salutar e enriquecedor
dentro do lar, no relacionamento entre esposos e filhos?
A mulher moderna sabe silenciar? Sabe acatar? Ou não sabe nem ouvir?
Pobre dos homens! Perderam a sua identidade!
Como se comportar com mulheres tão autoritárias, auto-suficientes e independentes?
Onde está o silêncio de Maria nas mulheres de hoje?
O feminismo passou à frente da feminilidade e da fragilidade do ser mulher. Como o
homem deve se comportar diante dessa falsa representação?
"Maridos, comportai-vos sabiamente no vosso convívio com as vossas mulheres, pois
são de um sexo mais fraco... Tratai-as com todo respeito..."
Mas... a mulher se apresenta à frente do silêncio e o marido perde o controle da
situação, não sabe como agir.
O silêncio é um tesouro que temos guardado dentro de nós que vale mais que
diamantes.
Muitas vezes ele vale a própria vida, a felicidade, o amor.
Maria, mesmo nas suas dificuldades, sabia silenciar, não reclamava, não murmurava,
simplesmente silenciava. E nesse seu silêncio, falava com Deus, rezava e Dele recebia o
consolo.
Na alegria, silenciava e nesse silêncio de felicidade glorificava a Deus.
"Jesus foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com
Ele."
Maria e José, juntamente com Jesus que estava com doze anos, foram a Jerusalém para
a festa da Páscoa. Terminados os dias da festa, Maria e José voltaram para Nazaré e Jesus
ficou em Jerusalém sem que eles percebessem. Pensavam que Jesus pudesse estar à frente ou
atrás da caravana com amigos, porém quando chegaram não acharam o menino.
Voltaram e O encontraram no Templo e Maria lhe disse: "Filho, porque agiste assim
conosco? Olha, teu pai e eu estávamos angustiados, à tua procura!"
Jesus parece responder o óbvio: "Porque me procuráveis? Não sabíeis que eu devo
estar naquilo que é de meu Pai?"
Maria e José não compreenderam, mas silenciaram.
E Jesus, como Filho obediente e submisso a seus pais, voltou com eles para Nazaré, em
silêncio.
"Sua mãe guardava todas estas coisas no coração."
Guardar no coração é mergulhar na alma, silenciar no espírito.
Ela viveu trinta anos de silêncio absoluto. Jesus, seu Filho é o próprio Deus e vive
também no silêncio, na discrição e na simplicidade de sua pobre vida cotidiana. Ambos se
unem no silêncio contemplativo ao Pai.
Um silêncio obediente!
Um silêncio esperançoso!
Maria nos ensina na alegria e na dor a fazermos silêncio.
Um silêncio que ora, que louva, que clama, que chora também.
Um silêncio de sim a Deus em todos os momentos de nossa vida.
Aprendamos a silenciar nossa vontade em favor de Deus, a exemplo do silêncio de
Maria.
Parece antiquado, ultrapassado essa maneira de agir de Maria.
Mas será que o comportamento dos casais de hoje é melhor, é salutar e enriquecedor
dentro do lar, no relacionamento entre esposos e filhos?
A mulher moderna sabe silenciar? Sabe acatar? Ou não sabe nem ouvir?
Pobre dos homens! Perderam a sua identidade!
Como se comportar com mulheres tão autoritárias, auto-suficientes e independentes?
Onde está o silêncio de Maria nas mulheres de hoje?
O feminismo passou à frente da feminilidade e da fragilidade do ser mulher. Como o
homem deve se comportar diante dessa falsa representação?
"Maridos, comportai-vos sabiamente no vosso convívio com as vossas mulheres, pois
são de um sexo mais fraco... Tratai-as com todo respeito..."
Mas... a mulher se apresenta à frente do silêncio e o marido perde o controle da
situação, não sabe como agir.
O silêncio é um tesouro que temos guardado dentro de nós que vale mais que
diamantes.
Muitas vezes ele vale a própria vida, a felicidade, o amor.
Maria, mesmo nas suas dificuldades, sabia silenciar, não reclamava, não murmurava,
simplesmente silenciava. E nesse seu silêncio, falava com Deus, rezava e Dele recebia o
consolo.
Na alegria, silenciava e nesse silêncio de felicidade glorificava a Deus.
"Jesus foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com
Ele."
Maria e José, juntamente com Jesus que estava com doze anos, foram a Jerusalém para
a festa da Páscoa. Terminados os dias da festa, Maria e José voltaram para Nazaré e Jesus
ficou em Jerusalém sem que eles percebessem. Pensavam que Jesus pudesse estar à frente ou
atrás da caravana com amigos, porém quando chegaram não acharam o menino.
Voltaram e O encontraram no Templo e Maria lhe disse: "Filho, porque agiste assim
conosco? Olha, teu pai e eu estávamos angustiados, à tua procura!"
Jesus parece responder o óbvio: "Porque me procuráveis? Não sabíeis que eu devo
estar naquilo que é de meu Pai?"
Maria e José não compreenderam, mas silenciaram.
E Jesus, como Filho obediente e submisso a seus pais, voltou com eles para Nazaré, em
silêncio.
"Sua mãe guardava todas estas coisas no coração."
Guardar no coração é mergulhar na alma, silenciar no espírito.
Ela viveu trinta anos de silêncio absoluto. Jesus, seu Filho é o próprio Deus e vive
também no silêncio, na discrição e na simplicidade de sua pobre vida cotidiana. Ambos se
unem no silêncio contemplativo ao Pai.
Um silêncio obediente!
Um silêncio esperançoso!
Maria nos ensina na alegria e na dor a fazermos silêncio.
Um silêncio que ora, que louva, que clama, que chora também.
Um silêncio de sim a Deus em todos os momentos de nossa vida.
Aprendamos a silenciar nossa vontade em favor de Deus, a exemplo do silêncio de
Maria.
Capítulo extraído do Livro Dia a dia com Maria
Rachel Lemos Abdalla- Ed. Komedi
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