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sábado, 30 de abril de 2011

Serie: Conhecendo o Inimigo: Parte 3

Qual foi a criatura mais magnífica criada por DEUS, a Virgem ou Lúcifer?

A palavra Lúcifer é originaria do latim e significa “Estrela da manha”. Ninguém deve estranhar que um ser maligno tenha um nome tão belo, pois este foi o nome que o Pai dos anjos colocou na criatura ao criá-la. O certo é que era seu nome antes de cair.
É preciso entender que a natureza mais magnífica criada por Deus foi a de Lúcifer. A Virgem se santificou dia a dia, com esforço. Ela, com seu sacrifício, seus atos de graça e a Graça de Deus, conseguiu ser a criatura mais magnífica. Mas sua magnificência não foi um ato da criação de Deus, e sim de santificação. Tanto, que a criatura mais magnífica que Deus criou foi a maior de todas as criaturas angélicas. Deus criou Lúcifer magnífico em sua natureza, e ele se corrompeu. Deus criou Maria humilde em sua natureza, uma simples e, portanto, inferior aos anjos, mas foi ela quem se santificou. Como se vê, há um grande paralelo entre ambas as figuras, mas um paralelo inverso:
·         Uma delas é criatura mais perfeita por natureza, a outra pela graça;
·         Uma delas se corrompe; a outra se santifica;
·         Uma delas quer ser rei e não servir, e, no final, não é nada; a outra quer ser nada e servir, e, no final, é Rainha.
Além disso, inclusive com relação aos nomes, há um paralelo entre a estrela da manhã angélica (Lúcifer) e a estrela da manhã da redenção (Maria):
  • A primeira estrela caiu do firmamento angélico; segunda estrela se elevou;
  • A primeira estrela, que era espírito, caiu na Terra; a segunda estrela, que era corpo, ascendeu aos Céus;
  • Lúcifer não quis aceitar o Filho de Deus feito Homem; a Virgem não somente O aceitou como O acolheu em seu ventre;
  • Lúcifer era um ser espiritual que, finalmente, se tornou pior do que uma Besta (sem deixar de ser espiritual); ela era um ser material que finalmente se fez melhor do que um anjo (sem deixar de ser material);
  • Lúcifer se bestializou; ela se espiritualizou.
Agora existe apenas uma estrela da manhã, que é a Virgem. Pois, ainda que a primeira estrela tenha caído, a segunda brilhou com a luz da graça, muito mais bela e intensamente que a primeira estrela, que brilhou somente com a luz de sua natureza.

Fonte: Livro - SVMMA Daemoniaca

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Para Evangelizadores

“E assim falando, com muito custo conseguiram que a multidão desistisse de lhes oferecer um sacrifício.” (Atos 14, 18)
A evangelização é uma tarefa árdua, temos que buscar conhecimento e sabedoria para sermos eficazes no anuncio da Palavra, pois não é fácil uma pessoa que já tem opiniões formadas, doutrinas incutidas na cabeça e no coração ser doutrinada na Verdade. Paulo e Barnabé conseguiram convencer um dos sacerdotes de Júpiter a não oferecer um sacrifício a eles, pois pensava que eram deuses, porém com muito custo conseguiram conforme encontramos no livro dos Atos dos Apóstolos.
Precisamos ser pessoas de Deus, ter uma espiritualidade diária, ou seja, que a espiritualidade faça parte do ordinário da vida e que por conseqüência buscarmos formação. Para que possamos  alimentar alguém, devemos saber que aquele alimento é bom, precisamos experimentar do mesmo, precisamos nos alimentar dele. Devemos buscar e não somente esperar que alguém nos passe um ensinamento, temos que correr atrás. Dentro de nós existem tantos questionamentos, do que é certo ou errado, do que a igreja diz disso e daquilo. Se nós queremos sobreviver neste mundo tenebroso e ser um evangelizador eficaz temos que ir em busca de nosso crescimento. Precisamos tomar ciência que uma parte da evangelização eficiente e eficaz depende do nosso conhecimento. Temos que nos apoiar em três pilares fundamentais para nossa fé: a Tradição, o Magistério e a Palavra.
Se você se considera um evangelizador, ore e busque sabedoria, busque sabedoria e ore.
Uma outra coisa é importante termos ciência:
‘Encorajando os discípulos. Exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, dizendo-lhes: “É necessário passar por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”.’ (Atos 14, 22).
Queridos companheiros de missão, vamos entender este versículo com uma outra passagem de Eclesiástico 2:
 “Filho, se te apresentares para servir a Deus, permanece na justiça e no temor e prepara tua alma para provação.”

Deus seja Louvado!

Luciano Cruz - Consagrado Comunidade de Aliança Apóstolos

Divina Misericórdia

A Imagem de Jesus Misericordiosos
A imagem de Jesus Misericordioso tem sua origem na visão que Faustina teve em 22 de fevereiro de 1931, conforme registrou ela no Diário:

À noite, quando me encontrava na minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das suas mãos erguia para a bênção. e a outra tocava-lhe a túnica, sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saiam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. [...] Logo depois, Jesus me disse: "pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: 'Jesus, eu confio em Vós'. Quero que essa imagem [...] seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia".


Características dessa Imagem de Jesus são os dois raios, cujo significado foi por Ele esclarecido: "O raio pálido significa a água que justifica as almas; o raio vermelho significa o sangue que é a vida das almas. [...] Feliz aquele que viver à sua sombra". Disse ainda a Faustina o Divino Mestre: "Por meio desta Imagem concederei muitas graças às almas. Ela deve lembrar as exigências da Minha misericórdia, porque mesmo a fé mais forte de nada serve sem as obras".


A Festa da Misericórdia Divina
Manifestou Jesus a Faustina: "Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia". Disse-lhe também Jesus: "Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores". Em outro trecho do Diário, Faustina registrou outras eloqüentes palavras que Jesus lhe dissera: "As almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha misericórdia. Se não venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade". 

O Terço da Misericórdia Divina
Nosso Senhor ensinou a Faustina como rezar o Terço da Misericórdia Divina, piedosa prática para aplacar a ira de Deus:Essa oração serve para aplacar a Minha ira. Tu a recitarás por nove dias, por meio do Terço do Rosário, da seguinte maneira: Primeiro dirás o Pai Nosso, a Ave Maria e o Credo. Depois, nas contas do Pai Nosso, dirás as seguintes palavras: "Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro". Nas contas da Ave Maria rezarás as seguintes palavras: "pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro". No fim rezarás três vezes estas palavras: "Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro".

Venerar a Hora da Misericórdia de Deus
Nosso Senhor ensinou a Faustina uma diferente devoção: venerar a hora de Sua morte: "Todas as vezes que ouvires o bater do relógio às três horas da tarde deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Implora a onipotência dela em favor do mundo inteiro, e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento [a misericórdia] foi largamente aberta para toda a alma".

Nosso Senhor chegou a detalhar uma forma de praticar esse ato de piedade: "Minha filha, procura rezar, nessa hora, a Via Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes fazer a Via Sacra, entra, ao menos por um momento na capela, e adora o Meu Coração, que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes sequer ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento".

Elevada à honra dos altares
João Paulo II procedeu à sua beatificação em 18 de abril de 1993, e posteriormente a canonizou em 30 de abril de 2000. Nesse mesmo ano o Pontífice instituiu a Festa da Divina Misericórdia, a ser comemorada liturgicamente no domingo que se segue à Páscoa, o que havia sido pedido por Nosso Senhor a Santa Faustina, que do Céu viu concretizar o desejo que manifestara quando ainda vivia neste mundo: "A glorificação da Tua misericórdia, ó Jesus, é a missão exclusiva da minha vida".


Fonte: Diário ( a Misericórdia Divina na minha alma), Santa Faustina Kowalska, edição brasileira feita pela Congregação dos Padres Marianos, Curitiba, 1995.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Serie - Conhecendo o Inimigo: Parte 2

NOSSA SENHORA PAVOR DOS DEMÔNIOS


Um dia, São Domingos de Gusmão estava pregando sobre o valor do Rosário, perto de Carcassone, quando trouxeram à sua presença um albigense que estava possesso pelo demônio. Os demônios que possuíam esse infeliz foram obrigados a responder às perguntas de São Domingos, com muito constrangimento. Eles testemunharam que havia quinze mil deles no corpo desse podre homem, porque ele atacou os quinze mistérios do Rosário.
Continuando a testemunhar que, São Domingos pregava o Rosário, impunha medo e horror nas profundezas do inferno e que ele era o homem que eles mais odiavam em todo o mundo; isso por causa das almas que ele arrancou dos demônios por intermédio da devoção do Santo Rosário.
São Domingos colocou o seu Rosário em volta do pescoço do albigense e pediu que os demônios lhe dissessem a quem, de todos os santos do Céu, eles mais temiam, e quem deveria ser, portanto, mais amado e reverenciado pelos homens. Nesse momento, eles soltaram um gemido inexprimível no qual a maioria das pessoas caiu por terra desmaiando de medo, e eles disseram:
-Domingos, nós te imploramos, pela paixão de Jesus Cristo e pelos méritos de Sua Mãe e de todos os santos, deixe-nos sair desse corpo sem que falemos mais, pois os anjos responderão sua pergunta a qualquer momento. (...)
São Domingos ajoelhou-se e rezou a Nossa Senhora para que ela forçasse os inimigos a proclamarem a verdade. Mal tinha terminado de rezar viu a Santíssima Virgem perto de si, rodeada por uma multidão de anjos. Ela bateu no homem possesso com um cajado de ouro que segurava e disse:
-Responde ao meu servo Domingos imediatamente.
Então, os demônios começaram a gritar:
-Oh, vós, que sois nossa inimiga, nossa ruína e nossa destruição, porque desceste dos Céus só para nos torturar tão cruelmente? Oh, Advogada dos pecadores, vós que os tirais das presas do inferno, vós que sois o caminho certeiro para os Céus, devemos nós, para o nosso próprio pesar, dizer toda a verdade e confessar diante de todos quem é a causa de nossa ruína? Oh, pobres de nós, príncipes da escuridão; então, ouçam bem, vocês cristãos: a Mãe de Jesus Cristo é toda-poderosa e ela pode salvar servos de caírem no Inferno. Ela é o Sol que destrói a escuridão de nossa astucia e sutileza.
É ela que descobre nossos planos ocultos, quebra nossas tentações fiquem inúteis e sem efeito. Nós temos que dizer, porém de maneira relutante, que nem sequer uma alma que realmente persevere no seu serviço foi condenada conosco; um simples suspiro que ela oferece à Santíssima Trindade é mais precioso que todas as orações, desejos e aspirações de todos os santos. Nós a tememos mais que todos os santos dos Céus juntos e não temos nenhum sucesso com seus fiéis servos. Muitos cristãos que a invocam quando estão na hora da morte e que seriam condenados, de acordo com os nossos padrões ordinários, são salvos por sua intercessão. Oh, se pelo menos essa Maria [assim era a sua fúria como eles a chamaram] não tivesse se oposto aos nossos desígnios e esforços, teríamos conquistado a Igreja e a teríamos destruído há muito tempo atrás; e teríamos feito com que todas as Ordens da Igreja caíssem no erro e na desordem. Agora, que somos forçados a falar, também lhe diremos isto: ninguém que persevere ao rezar o Rosário será condenado, porque ela obterá para seus servos as graças da verdadeira contrição por seus pecados e por meio dele, eles obtêm o perdão e a misericórdia de Deus.  


O Segredo do Rosário - São Luís Maria G. de Montfort -pág.95 à 97

O Santo Rosário: poderosa arma contra Satanás

A oração do Santo Rosário depois do Santo Sacrifício é a devoção mais meritória e sincera que o cristão tem contra Satanás e seus espíritos rebeldes. É, realmente, uma eficaz oração e meio de salvação. Pois a alma que na devoção permanente em Deus receberá virtudes necessárias para bem viver sua vida espiritual.
O Santo Rosário é uma grande arma contra Satanás. Insistente é o pedido de Nossa Senhora de Fátima que, praticamente em todas as aparições, pedia aos Pastorzinhos que rezassem o terço todos os dias. Ela que, na sexta aparição, apresenta-se como Nossa Senhora do Rosário.
O cristão tem que ter uma vida marcada pelo Rosário, pois é verdadeiramente uma oração de combate contra o anjo quebrador de promessa.
O inimigo treme quando encontra um servo com os dedos calejados pela oração do Rosário.
Quando oração do Rosário é recitada, toda a trama e maldade de Satanás caem por terra, pois essa eficaz arma é socorro certo e afugenta a presença do revoltado.

“O Rosário é a minha oração predileta. Oração maravilhosa! Simples e Profunda. Quantas graças recebi nestes anos da Virgem Santa através do Rosário.” (Papa João Paulo II)


Oh! Arma bendita é o Santo Rosário!

Trecho do livro: Batalha Espiritual – Pe. Gilson Sobreiro – Fraternidade o Caminho 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tomé torna-te um homem de Fé

 

Tomé Davidson Silva

...por muito tempo não acreditei
me escondi, duvidei
se tudo ao meu redor é ausência tua, já não ouvia mais
a tua voz.
Só acreditarei se eu tocar teu lado aberto e sentir
pulsar a alegria dos que creêm em ti, poder ouvir tua
voz dizendo-me.

(refrão)Põe aqui tua mão, torna-te um homem de fé,
toca o meu coração e o medo se vai.
Eu voltei para ti, portanto te amar, toca o meu
coração, eu sou a tua PAZ
.







Tabua "INRI" pregada na Cruz de Cristo realmente existe

Ao pregarem Jesus na cruz foi também pregado por ordem de Pilatos uma tábua escrita "INRI" sendo uma acrónimo de  Iesu Nazarenus Rex Iudaeorum, "Jesus Nazareno Rei dos Judeus. Segundo o evangelho de São João, Pilatos teria feito redigir o texto em latimgrego (Ἰησοῦς ὁ Ναζωραῖος ὁ Bασιλεὺς τῶν Ἰουδαίων ) e aramaico (ישוע הנצרת מלך היהודים).
Hoje essa mesma tábua que foi pregada na cruz de Cristo é venerada por todos que a visitam em Roma.

terça-feira, 26 de abril de 2011

História em quadrinhos sobre Bento XVI

A organização da JMJ (Jornada Mundial da Juventude) 2011 divulgou, nesta semana, um gibi em estilo mangá (história em quadrinhos japonesa) sobre a vida do papa Bento XVI.

A revista em quadrinhos será distribuída no evento, que acontece de 16 a 21 de agosto, em Madri (Espanha), e deve reunir cerca de 300 mil jovens de todo o mundo.

Esta é a 25ª Jornada Mundial da Juventude e tem como tema "Arraigados e edificados em Cristo, firmes na fé". A próxima edição acontece em 2014, no Brasil.

Como ser um católico bem formado?

Quanto mais conhecemos a Igreja, mais a amamos

O autor da Carta aos Hebreus escreveu: “Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal” (Hb 5, 13-14). Sem esse “alimento sólido”, que a Igreja chama de “fidei depositum” (o depósito da fé), ninguém poderá ser verdadeiramente católico e autêntico seguidor de Jesus Cristo.

Não há dúvida de que a maior necessidade do povo católico hoje é a formação na doutrina. Por não a conhecer bem, esse mesmo povo, muitas vezes, vive sua espiritualidade, mas acaba procedendo como não católico, aceitando e vivendo, por vezes, de maneira diferente do que a Igreja ensina, especialmente na moral. E o pior de tudo é que se deixa enganar pelas seitas, igrejinhas e superstições.

Em sua recente viagem à África, que começou em 17 de maio de 2009, o Papa Bento XVI deixou claro que a formação é o antídoto para as seitas e para o relativismo religioso e moral. Em Yaoundé, em Camarões, o Sumo Pontífice disse que “a expansão das seitas e a difusão do relativismo – ideologia segundo a qual não há verdades absolutas –, tem um mesmo antídoto, segundo Bento XVI: a formação”. Afirmando que: «O desenvolvimento das seitas e movimentos esotéricos, assim como a crescente influência de uma religiosidade supersticiosa e do relativismo, são um convite importante a dar um renovado impulso à formação de jovens e adultos, especialmente no âmbito universitário e intelectual».
E o Santo Padre pediu «encarecidamente» aos bispos que perseverem em seus esforços por oferecer aos leigos «uma sólida formação cristã, que lhes permita desenvolver plenamente seu papel de animação cristã da ordem temporal (política, cultural, econômica, social), que é compromisso característico da vocação secular do laicado».

Desde o começo da Igreja os Apóstolos se esmeraram na formação do povo. São Paulo, ao escrever a S. Tito e a S. Timóteo, os primeiros bispos que sagrou e colocou em Creta e Éfeso, respectivamente, recomendou todo cuidado com a “sã doutrina”. Veja algumas exortações do Apóstolo dos Gentios; a Tito ele recomenda: seja “firmemente apegado à doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina e rebater os que a contradizem” (Tt 1, 9). “O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina” (Tt 2,1).
A Timóteo ele recomenda: “Torno a lembrar-te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias permanecer em Éfeso para impedir que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas extravagantes, e a preocupar-se com fábulas e genealogias” (Tm 1, 3-4). E “Recomenda esta doutrina aos irmãos, e serás bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina que até agora seguiste com exatidão” (1Tm 4,6). São Paulo ensina que Deus “quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4).
Sem a verdade não há salvação. E essa verdade foi confiada à Igreja: “Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade” (1Tm 3,15). Jesus garantiu aos Apóstolos na Última Ceia que o Espírito Santo “ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16, 13) e “relembrar-vos-á tudo o que lhe ensinei” (Jo 14, 25). Portanto, se o povo não conhecer esta “verdade que salva”, ensinada pela Igreja, não poderá vivê-la. Mas importa que essa mesma verdade não seja falsificada, que seja ensinada como recomenda o Magistério da Igreja, que recebeu de Cristo a infalibilidade para ensinar as verdades da fé (cf. Catecismo da Igreja Católica § 981).

Já no primeiro século do Cristianismo os Apóstolos tiveram que combater as heresias, de modo especial o gnosticismo dualista; e isso foi feito com muita formação. São Paulo lembra a Timóteo que: “O Espírito diz expressamente que, nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas, de hipócritas e impostores” (1Tm 4,1-2).

A Igreja, em todos os tempos, se preocupou com a formação do povo. Os grandes bispos e padres da Igreja como S. Agostinho, S. Ambrósio, S. Atanásio, S. Irineu, e tantos outros gigantes dos primeiros séculos, eram os catequistas do povo de Deus. Suas cartas, sermões e homilias deixam claro o quanto trabalharam na formação dos fiéis.
Hoje, o melhor roteiro que Deus nos oferece para uma boa formação é o Catecismo da Igreja Católica, aprovado em 1992 pelo saudoso Papa João Paulo II. Em sua apresentação, na Constituição Apostólica “Fidei Depositum”, ele declarou:
“ O Catecismo da Igreja Católica [...] é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé”. E pede: “Peço, portanto, aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de comunhão e que o usem assiduamente ao cumprirem a sua missão de anunciar a fé e de apelar para a vida evangélica. Este Catecismo lhes é dado a fim de que sirva como texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica […]. O “Catecismo da Igreja Católica”, por fim, é oferecido a todo o homem que nos pergunte a razão da nossa esperança (cf. lPd 3,15) e queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê”.
Essas palavras do Papa João Paulo II mostram a importância do Catecismo para a formação do povo católico. Sem isso, esse povo continuará sendo vítima das seitas, enganado por falsos pastores e por falsas doutrinas.
Mais do que nunca a Igreja confia hoje nos leigos, abre-lhes cada vez mais a porta para evangelizar; então, precisamos fazer isso com seriedade e responsabilidade. Ninguém pode ensinar aquilo que quer, o que “acha certo”; não, somos obrigados a ensinar o que ensina a Igreja, pois só ela recebeu de Deus o carisma da infalibilidade. Ninguém é catequista e missionário por própria conta, mas é um enviado da Igreja. Sem a fidelidade a ela, tudo pode ser perdido. Portanto, é preciso estar preparado, estudar, conhecer a Igreja, a doutrina, a sua História, o Catecismo, os documentos importantes, a liturgia, entre outros. Quanto mais conhecemos a Igreja e todo o tesouro que ela traz em seu coração, tanto mais a amamos.

Prof. Felipe Aquino



segunda-feira, 25 de abril de 2011

Serie - Conhecendo o Inimigo: Parte 1

A obra Cartas de um diabo a seu aprendiz, também conhecida como Cartas do Inferno.Dedicada ao seu amigo J. R. R. Tolkien (Senhor dos Anéis), esta obra-prima da ironia divertiu e instruiu milhões de leitores com seu retrato zombeteiro e irônico da vida humana feito a partir do ponto de vista do diabo Fitafuso (Screwtape). Ao mesmo tempo freneticamente cômica e surpreendentemente original, a correspondência entre o experiente diabo e o seu sobrinho Vermebile (Wormwood) mostra o lado mais sombrio e jocoso de C. S. Lewis. A obra reune várias cartas destinadas ao inesperiente aprendiz de diabo, Vermebile (Wormwood), nas quais o leitor pode identificar vários aspectos do pecado, tirando bem-humoradas e, ao mesmo tempo, sérias lições.
Segue abaixo um dos capítulos que compõe esse livro:


Querido Vermebile;

Compreendo o que você diz sobre guiar o seu paciente em suas leituras e também fazer de tudo para que ele sempre tenha encontros com o tal amigo materialista. Mas será que você não está sendo um pouco ingênuo? Parece que você vê a argumentação como o melhor método para mantê-lo afastado das garras do Inimigo. Talvez fosse esse o caso se ele tivesse vivido alguns séculos atrás. Naquela época, os humanos sabiam muito bem quando algo era provado logicamente ou não; em caso afirmativo, simplesmente acreditavam. Ainda não dissociavam seus pensamentos de suas ações.Estavam dispostos a mudar o modo como viviam a partir das conclusões tiradas de uma certa cadeia de raciocínio. Mas, com a imprensa semanal e outras armas semelhantes, conseguimos alterar td isso. O seu paciente sempre foi acostumado, desde criança, a ter uma dezena de filosofias incompatíveis dentro de sua cabeça. Ele não classifica doutrinas basicamente como "verdadeiras" ou "falsas", e sim como "acadêmicas" ou " práticas", "antiquadas" ou " contemporâneas", "convencionais" ou "crueis". O jargão, e não a argumentação, é o seu melhor aliado para afastá-lo da Igreja. Não desperdice seu tempo tentando fazê-lo pensar que o materialismo é verdadeiro. Faça-o pensar em algo sólido, ou óbvio, ou audaz - enfim, que é a filosofia do futuro. É com esse tipo de coisa que ele se importa.
O problema da argumentação é que ela leva a batalha para o campo do Inimigo. Ele também pode argumentar. Mas, graças ao tipo de propaganda realmente prátia que sugiro, durante séculos foi imporssível provar que Ele é inferior a Nosso Pai nas profundezas. Pelo próprio ato de argumentar, você desperta, como saberemos o que daí poderá resultar? Mesmo se uma cadeia de pensamentos puder ser distorcida a nosso favor, você logo descobrirá que fortaleceu no seu paciente o hábito fatal de atentar para questões universais e ignorar o fluxo de experiências sensoriais imediatas. O seu dever é fazer com que ele fixe a atenção nesse fluxo. Ensine-o a chamá-lo de "vida real", e não o deixe indagar-se sobre o que você quer dizer com "real".
Lembre-se: ele não é, como você, um espírito puro.
Como você jamais foi humano(ah, que vantagem abominável do Inimigo sobre nós!, não se dá conta do quanto escravos das coisas mundanas. Certa vez tive um paciente, um ateu convicto, que tinha o hábito de ler no Museu Britânico. Certo dia, enquanto lia, vi que em sua mente um pensamento tentava levá-lo para o caminho errado. O Inimigo, é claro, estava ao seu lado nesse momento. Num piscar de olhos, vi todo o trabalho que me tomou vinte anos começar a ruir. Se tivesse perdido a cabeça e tentado ganhar pela argumentação, talvez tivesse sido derrotado. Mas não fui tão estúpido. Imediatamente ataquei a parte do homem que melhor contralava - sugeri que já estava na hora de almoçar.
Talvez o Inimigo tenha feito uma contraproposta ( você sabe que não é possível ouvir nitidamente o que Ele lhes diz?), dizendo-lhe que aquilo era mais importante que comida. Pelo mwnoa acho que essa foi sua linha de argumentação, pois, quando eu disse "É verdade. Tão importante, de fato, que a hora do almoço não é uma boa hora pra se pensar nisso", o paciente pareceu bem amis contente; e quando acrescentei estas palavras, "melhor voltar depois do almoço e pensar nisso com calma", ele já estava se dirigindo à porta. Mal chegouà rua, venci a batalha. Mostrei-lhe um menino que vendia jornais gritando a manchete do dia, um ônibus de número 73 passando e, antes mesmo que ele chegasse ao fim da escada, eu o fiz ter a inabalável convicção de que, quaisquer que sejam as idéias malucas capazes de ocorrer a um homem rodeado de livros, uma dose saudável da "vida real"(ou seja, o ônibus, o garotinho jornaleiro) já é suficiente para mostrar-lhe que "esse tipo de coisa" simplesmente não poderia ser verdade. Ele sabia que escapara por pouco. Anos mais tarde, gostava de falar sobre "o senso inexprimível da realidade, o nosso último refúgio contra as aberrações da mera lógica". Hoje ele se encontra a salvo na casa do Nosso Pai.
Percebe o que digo? Graças aos processos que desencadeamos neles, séculos atrás , todos acham simplesmente impossível acreditar no que é estranho quandoo que é familiar está bem diante dos seus olhos. Continue a fazê-lo perceber a natureza banal das coisas. Acima de tudo, não tente usar a ciência (digo, as ciências verdadeiras) como defesa contra o Cristianismo, pois as ciências certamente o enconrajarão a pensar sobre as realidades que ele não pode ver ou tocar. Já houve casos lamentáveis ente os cientistas modernos. Se ele precisa mesmo se interessar por alguma ciência, deixe-o lidar com enconomia e sociologia; não o deixe afastar-se da preciosa "vida real". No entanto, o melhor a fazer é evitar que ele estude qualquer ciência, e dar-lhe a impressão generalizada de que ele sabe tudo, e de que o que quer que ele aprenda com simples conversas ou com a leitura é "resultado de pesquisas modernas". Lembre-se de que você existe para confundi-lo. Do jeito que vocês diabinhos jovens falam, fica-se com a impressão de que o nosso dever é ensinar!.
Afetuosamente, seu tio, 
Fitafuso


Livro: Cartas de um diabo a seu aprendiz - C.S.Lewis

Ressuscitou!!!


Ressuscitou - Comunidade Shalom

Novo dia surgiu
E o povo que andava nas trevas viu
Uma intensa Luz, Teu clarão
Tua Glória 
A resplandecer,
Novo povo a trilhar 
Um caminho aberto por Tuas mãos
Obra nova enfim já podemos ver, nova criação
somos nós este povo alcançado por Tua Luz
Fruto da Tua obra na Cruz
O Senhor Nosso Deus
Que merece o Louvor, todo nosso amor
É o Rei que venceu, ao Cordeiro
A Vitória, Poder, Honra e Glória (2x)
Ressuscitou, Ressuscitou
Um só povo, um só corpo, um só canto pra Teu louvor
Tua Igreja, Tua Esposa celebra o Teu amor
Soberano, Majestoso
Glorioso, Vencedor
Todos juntos, povo em festa
Banquete que não findará

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Significado do beijo na Cruz na Sexta-feira Santa


Padre Antônio Xavier
Comunidade Canção Nova, Terra Santa


Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.).

Esta celebração é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. Memorial não é apenas relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos.Mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, a trazemos em nós.

Os cristãos peregrinos dos primeiros séculos a Jerusalém nos descrevem, através de seus diários que, em um certo momento desta celebração, a relíquia da Santa Cruz era exposta para adoração diante do Santo Sepulcro. Os cristãos, um a um, passavam diante dela reverenciando e beijando-a. Este momento é chamado de Adoração à Santa Cruz, que significa adorar a Jesus que foi pregado na cruz através do toque concreto que faziam naquele madeiro onde Jesus foi estendido e que foi banhado com seu sangue.

Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crufixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus, é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali, é beijar a face de Jesus. Por isso, não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, ao reverênciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato que foi através da Cruz que fomos salvos.

Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. "Jesus está vivo!" Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o simbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação.

Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Mais que servos, amigos de Deus

Quantas vezes estamos insensíveis, incapazes de ouvir a voz de Deus que nos indica o caminho. Nós estamos perdendo a capacidade de nos emocionar, perdendo a sensibilidade para as coisas de Deus. Neste século, nos tornamos insatisfeitos com tudo, insensíveis. Meu irmão, ouça a voz de Deus e deixe-se conduzir por Ele. Seja mais que servo, seja amigo, seja íntimo de Jesus.
 Ef 6, 10-20: "Fortalecei-vos no Senhor, para que possais resistir às ciladas do demônio" - Armadura do Cristão
Vivemos um tempo muito difícil, de transição, de estabelecimento de uma nova ordem. E temos um papel fundamental nessa ordem na Igreja. A Igreja precisa de nós! Existe uma onda de iniquidade que se levanta e avança, como um tsunami. A Igreja tem se manifestado. Somos Igreja também. A defesa da vida faz parte do nosso ministério também. Temos um fato específico nesses dias que é a questão do aborto. Que tragédia seria se essa lei fosse aprovada.

Este ano perdemos uma grande missionária,  Zilda Arns. A Igreja em que ela estava desabou, mas a cruz que havia lá ficou de pé, porque a Cruz não tombará! Tomemos a realidade da Santa Cruz de Cristo que é o nosso lugar. Sem essa de ser apenas "meu negócio é cantar", somos chamados a denunciar também. Todo que está com Cristo está crucificado com ele. Quer se salvar? Escolha a montanha da Cruz. O inimigo chegará até a frente da cruz, mas não irá além dela. Se você estiver na Cruz, estará salvo. Protegido. O tsunami passará por baixo, sob nossos pés, mas não nos atingirá.

Alguém aqui quer seguir Jesus? Porque se alguém quiser seguir Jesus - e não é para todos - então toma a tua Cruz, e segue! Muitos levantam a bandeira da "música católica", pois abaixem essa bandeira, e levantem a bandeira da Cruz de Cristo! Os servos que fazem as obras 'para' Deus farão muitas, e ficarão cansados. Mas aquele que conquistar a intimidade com Ele ficarão fadados a fazer a obra 'de' Deus!

Nosso chamado é para a Glorificação de Deus e edificação do seu povo
A realização do Ministério passa por nós, que somos fracos. Mas é na nossa fraqueza que Deus revela sua força. Quando se é de Deus, é mais do que eficiente, é eficaz! Deixe-se conduzir por Ele!
Deus nos quer. Deus nos quer agora. Se Jesus não tem a você, ao seu coração, a Ele não interessará a sua música, seu teatro, sua dança! Jesus prefere você calado, desde que Ele tenha a você, ao seu coração. Todo ministério eficaz será fruto de uma profunda intimidade com Jesus. Essa intimidade torna fecunda todas as coisas, torna nova todas as coisas.
O grande segredo não está em ensaiarmos muito, o segredo está em nos apaixonarmos por Jesus.
O desafio para os músicos não é tocar a música, e nem cantar maravilhosamente, é SER DE DEUS!
Ah se nós fossemos mais de Deus! Se amássemos mais a Jesus! Como seria diferente o meu ministério! Se fossemos mais de Deus, não iria ter lugar para tanto fruto, não iria ter lugar dentro da Igreja. Não iria caber no Grupo de Oração.
Não porque somos melhores, ou porque temos melhores instrumentos, mas porque somos amigos de Cristo. Antes de sermos músicos, somos uma alma a ser conquistada.

Rezemos: para onde o seu ministério está te levando, meu irmão? Pensa nisso!
Você tem feitos muitas obras para Deus? Ou Deus tem feitos muitas obras em você?
A quem buscais?

Rezemos: perdão Senhor por buscarmos o triunfo da manhã da ressurreição, mas não querermos crucificar os desejos humanos que trazemos em nós. Por não querermos crucificar nosso orgulho, nosso querer, nossas vontades. Perdoa-nos, Jesus!
Purifica-nos, restaura-nos. Eis-nos aqui, Senhor!

O mundo espera o canto novo que brotará de sua boca, ó amigo da Cruz!
O mundo está carente da nossa compaixão. Precisamos urgentemente cantar a compaixão de Deus para nossos irmãos. A compaixão salva as pessoas. Sirva generosamente a "água que tu tens", experimente evangelizar onde ninguém quer ir. A compaixão salva. Experimente manifestar a compaixão em seu ministério. Exerça seu ministério em hospitais, velórios, apresente Jesus aos que sofrem!
Você não pode negar o seu ministério àquele que necessita! Anuncie a palavra "oportuna e inoportunamente".
Entre nos hospitais, nos asilos! Quem sabe a vontade de Deus para o seu ministério será cantar por aqueles que sofrem? Quem sabe o seu ministério não passa pelo hospital da sua cidade, ou pelas cadeias? Que lugar mais propício do que a cadeia para evangelizar?
Abrace a Cruz! Realiza seu Ministério!

Rezemos: queima tudo que é palha, tudo que é vil, tudo que é vão no meu irmão. Tudo que é caricatura, que é falsidade! Queima, Senhor!

Queima no teu Nome Senhor, pelo teu Sangue, tudo que não presta na vida do meu irmão. Purifica o seu ministério. Para que se levante um ministério novo, uma vida nova. Um homem novo! Que seus acordes sejam novos, que sua história seja nova!
Que seus olhos se abram para as necessidades de sua comunidade, do seu grupo de oração. Que se abra o seu coração para servir, para amar. Que se abra ao amor, à Palavra de Cristo. Eis aqui o meu irmão. Eu te entrego Senhor, toma posse! Sem reservas!
Não pelos meus méritos, Senhor, mas pelos teus! Pelo teu sangue! Pelos méritos das suas Santas Chagas! Levanta, Senhor, um novo ministério  em mim, no meu irmão, em todo o Brasil! Um novo ministério de evangelização. Homens novos que cantem um cântico novo!
Porque não haverá cantico novo se não houver homens novos!
Eis-me aqui, Senhor. Eis-nos aqui. Toma-nos, toca-nos, conduza-nos, liberta-nos!

Encontro de Musica e Artes - Paulinia - Outubro de 2010

Indulgência plenária na Semana Santa

O dom da indulgência manifesta a plenitude da misericórdia de Deus, que é expressa em primeiro lugar no sacramento da Penitência e da Reconciliação.
(Penitenciária Apostólica – O Dom da Indulgência http://www.vatican.va/roman_curia/tribunals/apost_penit/documents/rc_trib_appen_pro_20000129_indulgence_po.html)


Durante a Semana Santa podemos ganhar para nós ou para os defuntos o dom da Indulgência plenária.
Indulgência é definida no Código de Direito Canónico (cf. cân. 992) e no Catecismo da Igreja Católica(n. 1471), assim:


A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela acção da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.



Para ganhar a Indulgência plenária além de ter realizado a obra enriquecida se requer o cumprimento das seguintes condições:
a) Exclusão de todo afeto para qualquer pecado, inclusive venial. Portanto, temos que rejeitar de vez aquilo que muitos chamam de “pecado de estimação”.
b) Confissão sacramental, Comunhão eucarística e Oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem ser cumpridas uns dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a Indulgência plenária, mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra.
Deve-se ressaltar que com uma só confissão sacramental podemos ganhar várias indulgências. Mesmo assim, convém que se receba frequentemente a graça do sacramento da Penitência, para aprofundar na conversão e na pureza de coração. Por outro lado, com uma só comunhão eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma Indulgência plenária.
A condição de orar pelas intenções do Sumo Pontífice se cumpre rezando-se em sua intenção um Pai Nosso e Ave-Maria, mas se concede a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra fórmula, segundo sua piedade e devoção.
Durante a Semana Santa, são as seguintes obras que gozam do dom da Indulgência plenária:
Quinta-feira Santa
- Se durante a solene reserva do Santíssimo, que segue à Missa da Ceia do Senhor, recitamos ou cantamos o hino eucarístico “Tantum Ergo” (”Adoremos Prostrados”).
- Se visitarmos pelo espaço de meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no Monumento para adorá-lo.
Sexta-feira Santa
- Se na Sexta-feira Santa assistirmos piedosamente à Veneração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.
Sábado Santo
- Se rezarmos juntos a reza do Santo Rosário.
Vigília Pascal
- Se assistirmos à celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo de noite) e nela renovamos as promessas de nosso Santo Batismo.



terça-feira, 19 de abril de 2011

Versão em Anime do filme Jesus

Conheça e assista a versão em animação japonesa (Anime) do filme Jesus
Com o objetivo de atrair um público jovens que assiste séries japonesas como Pokemon, Dragon Ball e tantas outras a animação “Meu último Dia (My Last Day) é uma adaptação do conhecido filme “JESUS” criado pelo Projeto de Filme JESUS do ministério da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo para uma versão Anime (animação japonesa).
Diferente do projeto original a animação é um curta-metragem ou seja em 9 minutos busca contar a história da crucificação de Cristo através dos olhos do ladrão que estava pendurado ao lado dele. O objetivo da animação é mostrar ao público a oportunidade de testemunhar a transformação pessoal do criminoso diante da verdade de Jesus.
Ao fim do filme um site que responde a pergunta “Quem é Jesus” é apresentado como uma proposta interativa e evangelística.
Aliando animação, internet e um vídeo rápido esse projeto tem o claro objetivo de capturar a atenção de uma geração conectada e que não conheceu a versão clássica do filme. Segundo um dos responsáveis pelo projeto, Greg Gregoire, “o clássico filme “Jesus” é superior a 31 anos e ainda muito eficaz em muitos contextos, a próxima geração – a geração Internet – e outras audiências dos meios de comunicação sofisticados precisava de uma maneira diferente de conectar com a história”.
A animação “Meus últimos dias” estréia no dia 21 de Abril mas já pode ser visualizada através do site Global Short Film Network

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ORAÇÃO A SÃO PAULO APOSTOLO


Ó glorioso e grande apóstolo São Paulo, mestre dos gentios, corajoso, seguidor de Cristo, destemido evangelizador, fundador de comunidades, dai-nos este espírito de apóstolo de vosso Mestre Jesus, a fim de que possamos dizer a todos – “Já não sou eu quem vivo, mas é o Cristo que vive em mim”.
Iluminai a todos os povos com a luz do Evangelho, que com tanto amor testemunhastes, procurando estabelecer no mundo, o Reino da justiça e de amor do vosso Mestre. Suscitai muitas vocações missionárias, que a vosso exemplo, levam Cristo a todos os povos. São Paulo apóstolo, rogai por nós.

Profecia para a música católica

Isaías 12 – o tema é cântico de libertação

'1 E dirás naquele tempo: Eu vos rendo graças, Senhor, porque vos irritastes; vossa cólera se aplacou e vós me consolastes. 2 Eis o Deus que me salva, tenho confiança e nada temo, porque minha força e meu canto é o Senhor, e ele foi o meu salvador. 3 Vós tirareis com alegria água das fontes da salvação, 4 e direis naquele tempo: Louvai ao Senhor, invocai o seu nome, fazei que suas obras sejam conhecidas entre os povos; proclamai que seu nome é sublime. 5 Cantai ao Senhor, porque ele fez maravilhas, e que isto seja conhecido por toda a terra. 6 Exultai de gozo e alegria, habitantes de Sião, porque é grande no meio de vós o Santo de Israel'.

Isaías também passou pelo fogo do fruto da irritação de Deus, mas em meio ao sofrimento o Senhor o consolou, e  por quê? Porque Ele sabia quem era o Deus que o salvava, em quem ele tinha posto a sua confiança e qual era o Deus para quem ele cantava.
A sua força vinha do Senhor, ele sabia qual era a razão do seu cantar...
O Senhor é a razão!

E a pergunta que eu faço hoje é:
Por que cantas? Por que pregas? Por que fazes o que fazes? Qual é a motivação do seu coração?

Jovens que estão inseridos no ministério de música por que cantas? O que te sustenta para você realize esse ministério? 
Cada dia mais eu encontro irmãos queridos no meu coração que trabalham no ministério e encontram-se desanimados, dizendo que a música católica está em crise e com muitos motivos para abandonar...
Diz a música do Walmir Alencar:  Vê o tempo é curto e não dá pra esperar, Tu não vês, o tentador só procura te enganar, dizendo que tens muitos motivos, enfim, para tudo abandonar, Agarra o que é teu, permanece fiel, luta sem desanimar...’

Irmãos, o nosso ministério não pode estar à mercê das circunstâncias.
Ah se me aplaudirem eu canto, se tiver bom som, eu toco...
Ah se... ah se...

Em Isaías vem dizer que a razão do meu cantar é o Senhor. Os acontecimentos virão e no decorrer do tempo vão se multiplicando, e como diz na música  da Salette: ‘Tudo passa, só Deus permanecerá... e Ele voltará’.
A resposta para um ministério fecundo está nessa busca incessante da face de Deus

Por que cantas? Por que pregas? Por que fazes o que fazes?
Precisamos fazer essa descoberta, saber o porquê e para quem destina o nosso trabalho, o nosso ministério, e uma vez descobrindo isso, mergulhar nessa feliz realidade.

Salmo 39 – Ele me ouviu quando clamei por socorro e me pôs nos lábios uma nova canção...

As circunstâncias por muitas vezes nos afastam de realidade concretas em nossa vida, mas quem não passou por dificuldades no ministério?
Duras provas...

A palavra para nós é: Não se renda!! Não desista! Resista! Insista!
A ‘tempestade’ dura por uma noite. Pode a tristeza durar até o anoitecer, mas a alegria vem ao amanhecer, canta padre Jonas.
Se o Senhor for o seu canto, Ele se inclina para vc...

Sinto muito em dizer para você que não porque somos ministros de música e pregadores que seremos privados das tribulações, mas ainda assim não se renda! Não desista! Fica firme! Porque a minha força e o meu canto não estão apoiadas nas minhas qualidades, no que eu faço ou deixo de fazer... mas é no Senhor. Aconteça o que acontecer, Ele é o Senhor. Se estivermos firmes n’Ele a nossa canção será sempre nova.  Nos apoiemos nisso e busquemos uma verdadeira conversão para os nossos corações.


Tenhamos posição de músico convertido ao Autor de toda música, o Senhor, e não ao charme, as luzes, as câmeras, aos microfones sem fio...

O meu canto é o transbordamento daquilo que vivo no meu relacionamento com Deus, que vivo na paróquia, no meu grupo de oração, é fruto da minha conversão...
Buscar a face de Deus com todas as limitações que eu tenho.

Cada vez mais estamos sendo seduzidos a nos envolvermos com as as obras de Deus e não com o a Autor da  música.

Deus está nos desafiando: jovens, vocês precisam transceder, ir além, dar um salto não na quantidade, mas na qualidade da espiritualidade.
Na realidade que o mundo nos apresenta hoje quanto as novidades tecnológicas, se ficamos nessa da novidade desenfreada estamos ‘fritos’, porque o mundo vai de mal ao pior, e é preciso voltar lá atrás na essência, ao pé do altar onde a fecundidade está.

O mundo busca o vislumbre, mas Deus espera do nosso ministério a fecundidade, sob a graça do Espírito.

O nosso canto tem que estar apoiado no amor.
Cantar para Deus é muito fácil, qualquer um pode cantar, mas permitir que Deus cante em nós é uma outra história.
Para que o Senhor cante em nós precisamos fazer comunhão com Ele, buscá-Lo.
Onde é a fonte você tem ‘bebido’? Em que lugar você, músico católico, tem buscado o seu crescimento pessoal, crescimento na integridade, a sua santificação?
Qual é o grupo? Tem se reunido para rezar com o seu ministério? Tem seu tempo de oração pessoal? E os sacramentos como vão?

Muitas vezes sentimos aridez porque não buscamos a Deus, porque não nos envolvemos com Ele.

A relação com Deus vai se perdendo com Deus e perde-se a referecnia do seu canto
Se não é o Senhor a sua força e seu canto vazia é a sua canção

O Espírito Santo diz: volta ao Senhor! Pára tudo e volta afim de que o seu canto permaneça e possa ecoar, alcançar os corações. Você precisa ser esse homem e mulher de Deus!

As obras da sua voz, do seu tocar sejam defcunas a ponyo de trabalhar em vc antes memso d etocar na spessoas.

Quantas vezes, estamos áridos e  conduzimos encontros e quando acaba a gente não sabe o que aconteceu quanto as pessoas que participaram desse encontro porque, na verdade, nada aconteceu em nós enquanto conduzíamos. Até fizemos  o povo rezar mas não rezamos, fizemos o povo cantar, mas nós mesmos não cantamos...
Permita que Deus cante em você!


Jovens, não sei qual a motivação que te trouxe para este festival mas eu quero te dar uma motivação mais nobre para que não precise mudar apesar dos acontecimentos:
Que a sua canção seja o Senhor!
Neste ano, nós da missão mensagem Brasil, completamos 26 anos de ministério de música, e eu 25 anos porque foi em 82 que eu fiz a minha primeira música, e quantas vezes desde lá tivemos motivos para entregar os pontos por causa das circunstâncias. Quantos irmãos serviram a Deus do meu lado cantando e tocando, e os acontecimentos deste tempo levaram um e outro e foram embora...

Pregação realizada no Acampamento de Músicos na Canção Nova - 27 jun. 2007