Anúncio do Anjo Gabriel |
Maria visita sua Prima Izabel |
Ela vive nos Evangelhos, acolhendo o anúncio de Gabriel, santificando a família de Elisabeth e Zacarias, oferecendo Jesus ao Pai e buscando-o em Jerusalém, servindo-o trinta anos em Nazaré, rrancando-lhe do Coração o primeiro milagre em Caná, acompanhando-o pelas estradas da Palestina, até o Calvário, onde nos recebe por filhos, aguardando-o ressucitado e, depois da ascensão, rezando com os apostólos e dicipulos, na espera, com eles, da vinda do Espírito Santo. A São João, a privilegiada testemunha da obra da salvação, assiste como fizera a Jesus e fará sempre com a Igreja.
Nas obras mais dramáticas do mundo e da Igreja. Ela se faz presente em pessoa ou atravéz de Seus servos. Éfeso, São Bernardo, São Domingos, Dom João de Aústria, Lepando, la Salete, Lourdes, Fátima: são cuidados extremosos de Mãe com seus filhos, ainda que ingratos, irresponsáveis.
Em plena cultura de morte e do pecado, após um século que de sangue e martirio só pode comparar-se aos três primeiros séculos do cristianismo, Maria revela-nos aquele que é "Totus Tuus", todo seu: João Paulo II, uma das maiores presenças vivas de deus em toda a História , anúncio de Evangelho, "No Limiar da Esperança", a um mundo que submerge sem volta.
Maria e os Apóstolos reunidos no cenáculo |
São Luís Maria grignion de Montfort, quando anuncia o Evangelho, parece escandalizar, pela rudeza da linguagem e pensamento ao insistir na "escravidão" marial, a quem nem sequer aceita "a escrava do Senhor".
No entanto, vivemos num mundo de escravidão. Escravizadão do dinheiro, do poder, do prazer, das paixões, da moda, da "opinião pública"... Escravidão do álcool, do fumo, das drogas, da televisão, da internet, da pornografia, do sexo enloquecido... O resultado está aí. Desespero e frustação, neurose, violência, degradação: o preço do pecado, como o chama São Paulo.
Assunção da Virgem Maria |
Todavia, para que se aceitem esses grilhões (que no fundo, no fundo, são asas), São Luis Maria nos propõe a escravidão a Maria, a Mãe de Deus. Nenhum coração humano, realmente digno, a fé, a confiança, a pureza, o amor de Maria, escravo de amor ao Pai por Maria, voltamos a Ele pela sua maravilhosa estrada de vinda.
Assim começa São Luis Grignion o seu admiravel livro, código sagrado dos ultimos tempos, capaz de formar os apóstolos, os santos, os combatentes das ultimas batalhas que o Apocalipse registra.
Teologia segura, no meio da anfibologia maoderna (talvez o tenhamos, em breve, como Doutor da Igreja); caridade ardente, zelo vulcânico, combatividade incansável, coragem a toda prova: eis o que torna tão atual e imprescindivel o nosso santo, num mundo onde se tem tudo para ganhar e onde se faz tudo para perder, pela omissão do poder ea indiferença com a verdade.
Não sem razão o dêmonio escondeu o Tratado mais de um secúlo. É por todas as razões de redenção e graça, que não podemos deixar, um dia que seja, de falar desta mensagem de salvação ao alcance de todos, em especial dos pequeninos, de quem é o Reino dos Céus, porque "neles a graça do Senhor não padece crítica"
Não há de se perder um instante. Nunca, como hoje, foi tão importante ser apóstolo como São Luis Grignion, apóstolos de Maria, para acolher incondicionalmente Jesus.
Anápolis, 16 de julho de 2002.
Festa de Nossa Senhora do Carmo.
Dom Manoel Paestana Filho
Bispo Diocesano de Anápolis
"Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!" (Fátima)
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