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quarta-feira, 13 de julho de 2011

PRÉFACIO - (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria)

Anúncio do Anjo Gabriel
Num de seus livros, talves em "O Primeiro Amor do Mundo", Fulton Sheen, bispo e escritor americano, fala-nos de uma tradição russa, que lembra o amor e a misericórdia de Deus, sempre perdoando os homense querendo salva-los, mas sem grande resultado. Mandou Patriarcas, reis e profetas, seu próprio Filho , depois os santos. E a humanidade segue cada vez mais infiel, ingrata, impia, mergulhada no vício e no egoísmo, com todo o cortejo de males. Mas, continuando a lenda, quando tudo parecer pedido, Ele mandará sua Mãe. E, se não A ouvirem, então será o fim. Surdos à Mãe, não têm mais coração, nem alma.
Maria visita sua Prima Izabel
Ela é anunciada no Gênesis, esmagando a cabeça da serpente; surge, triunfante, no apocalipse, vestida de Sol, coroada de estrelas, a Lua sob os pés.
Ela vive nos Evangelhos, acolhendo o anúncio de Gabriel, santificando a família de Elisabeth e Zacarias, oferecendo Jesus ao Pai e buscando-o em Jerusalém, servindo-o trinta anos em Nazaré, rrancando-lhe do Coração o primeiro milagre em Caná, acompanhando-o pelas estradas da Palestina, até o Calvário, onde nos recebe por filhos, aguardando-o ressucitado e, depois da ascensão, rezando com os apostólos e dicipulos, na espera, com eles, da vinda do Espírito Santo. A São João, a privilegiada testemunha da obra da salvação, assiste como fizera a Jesus e fará sempre com a Igreja.
Nas obras mais dramáticas do mundo e da Igreja. Ela se faz presente em pessoa ou atravéz de Seus servos. Éfeso, São Bernardo, São Domingos, Dom João de Aústria, Lepando, la Salete, Lourdes, Fátima: são cuidados extremosos de Mãe com seus filhos, ainda que ingratos, irresponsáveis.
Em plena cultura de morte e do pecado, após um século que de sangue e martirio só pode comparar-se aos três primeiros séculos do cristianismo, Maria revela-nos aquele que é "Totus Tuus", todo seu: João Paulo II, uma das maiores presenças vivas de deus em toda a História , anúncio de Evangelho, "No Limiar da Esperança", a um mundo que submerge sem volta.
Maria e os Apóstolos reunidos no cenáculo 
Parece ter chegado o momento em que Deus decide mandar sua Mãe para buscar convencer os filhos a "fazer tudo aquilo que lhes disser". Ela prescisa de Apóstolos para preparar, com seu triunfo, a vitória final de Jesus. Ensinados por Maria, totalmente consagrados ao seu serviço, e, portanto, entregues por inteiro, em suas mãos, à missão de, com Jesus, arrancar da perdição os pecadores, faze-os crescer em sabedoria e graça, como só Ela, a serva do Senhor, sabe fazerm diante da imensidão do mal que os poderes das trevas instalam em todos os recantos da Terra.
São Luís Maria grignion de Montfort, quando anuncia o Evangelho, parece escandalizar, pela rudeza da linguagem e pensamento ao insistir na "escravidão" marial, a quem nem sequer aceita "a escrava do Senhor".
No entanto, vivemos num mundo de escravidão. Escravizadão do dinheiro, do poder, do prazer, das paixões, da moda, da "opinião pública"... Escravidão do álcool, do fumo, das drogas, da televisão, da internet, da pornografia, do sexo enloquecido... O resultado está aí. Desespero e frustação, neurose, violência, degradação: o preço do pecado, como o chama São Paulo.
Assunção da Virgem Maria
Os escravos de Deus são os únicos verdadeira e totalmente livres, da liberdade dos filhos de Deus. A tentação original, "sereis como deuses", empurra os homens a todas as escravidões, a prretexto da liberdade. O grito "é proibido proibir" abriu a porta a todas as violencias e depravações, da alma e do corpo.
Todavia, para que se aceitem esses grilhões (que no fundo, no fundo, são asas), São Luis Maria nos propõe a escravidão a Maria, a Mãe de Deus. Nenhum coração humano, realmente digno, a fé, a confiança, a pureza, o amor de Maria, escravo de amor ao Pai por Maria, voltamos a Ele pela sua maravilhosa estrada de vinda.
Assim começa São Luis Grignion o seu admiravel livro, código sagrado dos ultimos tempos, capaz de formar os apóstolos, os santos, os combatentes das ultimas batalhas que o Apocalipse registra.
Teologia segura, no meio da anfibologia maoderna (talvez o tenhamos, em breve, como Doutor da Igreja); caridade ardente, zelo vulcânico, combatividade incansável, coragem a toda prova: eis o que torna tão atual e imprescindivel o nosso santo, num mundo onde se tem tudo para ganhar e onde se faz tudo para perder, pela omissão do poder ea indiferença com a verdade.
Não sem razão o dêmonio escondeu o Tratado mais de um secúlo. É por todas as razões de redenção e graça, que não podemos deixar, um dia que seja, de falar desta mensagem de salvação ao alcance de todos, em especial dos pequeninos, de quem é o Reino dos Céus, porque "neles a graça do Senhor não padece crítica"
Não há de se perder um instante. Nunca, como hoje, foi tão importante ser apóstolo como São Luis Grignion, apóstolos de Maria, para acolher incondicionalmente Jesus.

Anápolis, 16 de julho de 2002.
Festa de Nossa Senhora do Carmo.


Dom Manoel Paestana Filho
Bispo Diocesano de Anápolis


"Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!" (Fátima)

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